Falta de ânimo
O mundo anda desmotivado atualmente, crise econômica, mudanças políticas, guerras, nenhum filme novo na tv e etc. Observamos vários personagens entre eles os adolescentes e sua gama de “desmotivadores”. O que dizer, por exemplo, de Jão, um rapaz que não foi preso à toa, ainda né, mas depois de fugir de seu curso de Espanhol (pago com sacrifício por seu avô) e invadir um cemitério carregando consigo um garoto e lhe ensinar artes-marciais e promessas de que aprenderá a voar logo em seguida, garanto que mais cedo ou tarde alguém vai prendê-lo em um manicômio por maioria de votos. Três anos depois, depois da fatídica tarde, adere ao movimento EMO e arruma um emprego como arquivista em uma empresa de médio porte. Para comemorar vai a um baile à fantasia em uma sexta-feira 13 e retorna às 5 da manhã muito cedo para seu horário de trabalho que é às oito. Entra moribundo, bate o cartão e sobe lentamente as escadas para seu andar de trabalho, tranca a porta, a janela permanece encostada, senta-se, boceja com uma expressão alegre, pega com bastante disposição o talão de nota fiscal para organizá-lo pelo número de série e ...apaga. Acorda duas horas mais tarde com alguém batendo na porta de sua sala, atende com a cara toda inchada o patrão que lhe pergunta pelo bloco de notas que havia pedido há uma semana. Em meio a desordem de seu empoeirado e aconchegante recinto de trabalho pega um talão, o entrega para o chefe, desce as escadas junto com ele vai até a sala do café, toma dois copos cheios do líquido, retorna à sua sala e dorme até completar meio-dia e sair do trabalho. Cinco anos depois, agora já casado com uma bela mulher, volta melancólico e abatido para casa, pois seu chefe havia descoberto através de uma câmera de que dormia no emprego. Em casa, ansioso pelos braços aconchegantes de sua mulher, a encontra com outro na cama. Vai até a garagem pega um misterioso pacote e vai parar em um bar do outro lado da cidade. Lá, encontra-se abatido, com o olhar deprimente em um copo de whiskey, quando chega estrondosamente o valentão do bairro, empurra e nocauteia todos aqueles que encontra em seu caminho e põe-se diante do nosso amigo. Olha para o sofrido rapaz, ri e depois cospe em seu rosto, pega o copo que estava sobre a mesa, o qual Jão acompanha tristonhamente com os olhos até a boca do valentão. Em seguida o valentão o pergunta: - E aí, não vai fazer nada!? Jão o responde: - Para o Senhor ver como sou um cara sem sorte, perdi meu emprego, minha mulher me traiu, e ainda por cima chega um e bebe o veneno que eu ia tomar. Isso não é justo!
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3 comentários:
"Caraaaaca, maluco!" [rsrs]
Pobre Jão. Nem se matar em paz pode... tsc, tsc...
Muito bom!
Jah conhecia essa piada, mas sob o novo contexto ficou perfeita, hehe! xD
E todos temos nosso momento "Jão".xD
EU QUERIA ESSE VENENO :(
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