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Realidade?


Nos deparamos há algum tempo com esta pergunta complexa: o que é realidade? Não estou incorporando os irmãos Wachowisk de Matrix ou querendo bancar um neo-filósofo, mas observo uma gama imensa de pessoas tenando fugir ou criar (egoísticamente ou não né) um novo e/ou pessoal ambiente.

Não estou aqui tentando desrespeitar, mas observe Felícia, uma estudante comum que pintou o cabelo de verde e que também assina em suas provas no colégio "Felícia Shun". Não sabemos se quando consegue uma nota ruim ameaça os professores de ficarem acorrentados em um rochedo com as correntes de Andrômeda. Ou José Eustáquio que faz cosplay do Mestre Kame, e que se tornou voyeur de carteirinha ( e tarado de mãos vazias) pensando em lançar seus filmes caseiros sob o título de  "7 dias sobre pressão". E o também estudante Mariano que ficou entalado em um bueiro por pensar que era o Super Mario. Ou Wagner que executa golpes de personagens de vídeo -game. Não podemos esperar que estas pessoas vivam em realidades semelhantes as nossas. Ou são algum tipo de viajantes interdimensionais (tipo Kamen Rider Decade) ou simplesmente fogem momentaneamente de uma amarga realidade. Essa última hipótese é denominada no mundo acadêmico de "Evasão temporal ou Evasão do mundo empírico", que é simplesmente a fuga de uma realidade vivenciada para outra mais ambicionada ( ou menos dolorosa). É através dessa teoria que surge outra: a Teoria da Invisibilidade. Elísio Magalhães é gari, e juntamente com outros garis, sempre recolhe o lixo nas residências. Só que, nessas casas ninguém sabe seu nome. Ele é uma pessoa invisível socialmente. Não, não pensem que ele tomou a fórmula do homem invisível do Chaves, ou o popular "chá de sumiço", o fato é que simplesmente ninguém olha para ele por causa de sua descaracterização social. Como já foi dito pela atriz Camila Pitanga (vestida de faxineira dentro da rede globo), " o uniforme nos faz invisíveis". Por isso, devemos tentar compreender essas pessoas que simplesmente entram no portal do Shao Khan ( do Mortal Kombat) ou no Star Gate, e encarnam outra personalidade. Elas não querem mais do que a atenção das pessoas, podem até se comportar como mulheres histéricas tentando mostrar o sapato novo ao marido (que parece um barril de paletó), mas o que essas pessoas realmente desejam é um momento com os holofotes nelas e não um holofote de disco voador que a sugue para uma realidade diferente da nossa.

4 comentários:

Thiago - Guaavas' disse...

Sinceramente não entendi muito bem .. ;S

Blog Dri Viaro disse...

Que seu natal seja repleto das bençãos de Deus.
bjsss


tem promoção de natal no blog, participe!!

Mrs. Doll disse...

Mais filosófico que Freud. /brinks
Mas assim... é tudo muito relativo! Essas pessoas, concordo, devem criar essas "realidades" para chamar a atenção na "nossa realidade"! Mas eu, sinceramente, gostaria de ter um mundo para me afundar quando estou em estados desesperadores... não simplesmente chamar a atenção nesse mundo de cá! Às vezes a vontade até de ser um coadjuvante qualquer num filme "B" de 1906... Entende? Não sei, mas creio com muita convicção q não sou a única!
Claro, sempre envolve a bendita atenção, pois nunca vi alguém se imaginar uma pessoa qualquer, sem destaque, no meio da multidão... só pra sumir do mundo em que vive!

Anônimo disse...

Rss... Concordo.
Belo texto camarada, como sempre!

Abraços!

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