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Em tempos de Escola






Alguns dizem que a vida escolar é algo memorável e praticamente inesquecível tamanho o número de “aventuras” que vivemos. Sei que o que relato agora mais parece um discurso do apresentador da “Sessão da Tarde” do que uma declaração aos cômicos e divertidos tempos de estudante, a começar pelo ânimo com que se chega em sala. Aula de matemática daquele professor chato que mais parece o Clark Gable de “E o vento levou”, e que atrai a atenção de todas as meninas, só pelo fato de ser mais velho barba rapada e físico robusto, fazendo de você apenas um nanico cheio de espinhas e com sonhos eróticos com a professora que usa sempre decote e apaga o quadro rebolando.
Mais estranho é quando na hora do intervalo, aquela gostosa da sala do lado te procura solicitando sua ajuda em um trabalho de inglês, o qual deixou a turma desnorteada e que também não mediu esforços para enviar a sua mais bela representante para negociar um preço mais acessível ao bolso de todos.
Em hora de prova ocorrem as mais diversas manifestações sobrenaturais. Surge quando menos se esperam odores que poderiam ser associados à queima de neurônios, mas que por razões digestivas e emocionais são totalmente descartadas em meio a cochichos, pequenos pedaços de papéis, atitudes alérgicas como coceira na orelha com 3 dedos, no nariz com 1... Incomodo nas pernas seguido de um puxão de saia para que se observe a tatuagem recém feita homenageando a aula de química que tinha uma fórmula indecorável. Ou ainda as fantásticas e ousadas viradas de cabeças que mais se assemelham ao filme “O Exorcista” do que uma tentativa desesperada de solução para sua nota.
A caderneta mesclada de cores não é mais importante do que disputar a maratona de quem vence a disputa de ligar a televisão primeiro para, claro, assistir “Malhação”, ver sua atriz favorita e criticar a recepção das imagens utilizando palavras dês conhecidas retiradas do desenho de manhã e dos filmes de 007.

4 comentários:

Unknown disse...

Fale por você...

Eu pulava o muro e matava aula no Jardim. Evitava tudo isso. (Coitada da minha mãe!) Mas custou (e custa) caaaaro...

Não consigo esquecer a história da baleia.

=***

sacodefilo disse...

Gustavo,

não quero parecer antipático, mas não tenho saudade nem memórias boas dos meus tempos de escola. eu detestava escola e, como num bloqueio, esqueci tudo num só golpe. Aí me diziam, "Voce vai ter saudade dessa época quando terminar". Pois bem, não senti. Na faculdade me diziam: você vai sentir saudades quando isso acabar, pois bem... Não senti. Nem lembro o nome de dois ou três que estudaram comigo sem fazer um esforço hercúleo. Na pós, a mesma coisa, no mestrado também, e no doutorado idem...

Acho que sempre corri à margem de tudo.. sei lá. Às vezes, até gostaria de sentir alguma saudade.

Problema com colégio é que eu achava que era o lugar menos adequado para se aprender alguma coisa que prestasse...

Ah... para não dizer que não sinto saudades: sinto saudade do tempo em que eu só achava isso sobre colégio..
rs

Tango! disse...

Haha! Viradas ousadas de cabeça era comigo mesmo! Sinto saudades daquele tempo, era chato pra kct mas a gente se divertia muito!

Br Downs disse...

Booom .. ainda estou na escola .. maas aventuras .. já tive muitas, como também tem coisas que prefiro esquerer ! opskposksposkspo maas seempre vai ficar na memória todos os momentos vividos, independentes de mals ou bons momentos ! hehe'

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