Placas, pra que te quero?

 As pessoas são preconceituosas e simplesmente às ignoram. Aviso celeste ou educação terrena tentam não nos deixar cair no "tentar" de coisas errôneas. Se  bem que aqueles que fogem da tentação deixam um endereço para correspondência. E tão logo voltam a ignora-las e a deixa-las deprimidas, pois só se sentem úteis quando lhe dão a devida atenção.

Eu fico admirado coma as placas que encontramos por aí. Avisos como "Não Jogue Lixo", "Não Estacione" ou trocando o "não" pelo "proibido" ou se é "proibido" o "não".  Se é “proibido” e mesmo assim é burlado ou se o pecado está abaixo do Equador, ou melhor, na linha da cintura (ou abaixo dela), não cabe a mim julgar as interpretações e sim apenas descreve-las. Você está em um teatro assistindo a uma peça gay com uma gata estudante de artes. Machão e intolerante não é aberto ao contrário dos atores; esses que fazem tudo pela arte. Em seu caminho possui alguns deficientes que “atrapalham” o seu andar. A fila do banheiro cheia como sua bexiga não o faz esperar. Então sem hesitações usa o banheiro com uma placa amarela com um aerodinâmico boneco flutuando sobre uma roda. Sim, no banheiro dos deficientes você se alivia ignorando a placa achando que fosse apenas um homem sentado em seu trono. Só não esperava ser abordado por uma batida na porta e uma suave pergunta:

- Precisa de ajuda?!

A única reação é se apavorar sem saber o que fazer. Por não responder, começam a arrombar a porta. Após romper o trinco encontram o homem no chão dizendo:

- Sou aleijado, Sou aleijado! Roubaram minha cadeira de rodas.

Como é esperado erguem o homem do chão e providenciam outra cadeira. Sensibilizados, os atores ordenaram que o levassem até ao alegre camarim e de quebra lhe deram uma piscada de olhos e 2 ingressos para os próximos dias, antes de entrar no ônibus da clinica de reabilitação de feridos.