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A família, ninho de aconchego e amor. A célula máter da sociedade vem modificando radicalmente seus princípios, tornando seus membros indivíduos desconhecidos pelo próprio grupo familiar. Então relatamos com exclusividade ou não (dependendo dos spoiler na Internet ou de pé de ouvido), a análise de um pequeno grupo familiar nesse BBB da vida em família: Antônio (o pai), Benta (a mãe), Esmeralda (a filha) e Jubileu (o filho).
O dia de trabalho da família começa tenso e agitado em meio a cochiços:
- Mulher o que foi!? Por que está chorando?
- A Esmeralda acordou impossível hoje.
- O que houve?
- Ah, Antônio você sabe como é o gênio da menina.
- Mas ela não tomou o café e o mel que tanto gosta?
- Tomou.
- Mas ainda assim está nervosa?!
- Ué...se ela estivesse nervosa não comia mel, mascava as abelhas.
- Oh, meu amor, pêra aí...toma.
- O que é isso?
- Água, Benta.
- Vem cá, não se fecha pra mim, pode me contar, minha boca é um túmulo.
- Então nesse túmulo morreu gente embriagada, porque ta um bafo de pinga desgraçado. Vai curar essa ressaca!
- Pai me dá dinheiro pra ir ao cinema. – disse Jubileu
- O que ce ta bebendo muleque? É Whiskey Scott 12 anos?
- Não é Macaxeira 6 meses.
- Toma o dinheiro. E não fala nada pra sua irmã, se não ela me amarra na cadeira de novo e acende palitos de fósforo no meu pé.

P.S.: Em meio há trocadilhos já vencidos, essa é a realidade da maioria das famílias brasileiras. Fazer um catálogo com os vários tipos é um fato a se pensar, porém ficamos por aqui lembrando o quão aconchegante e divertido é estar em casa. Até dá saudades dos Simpsons.

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